sexta-feira, 26 de outubro de 2012

20 formas estimulantes de brincar com um bebê

Quem já não teve aquela sensação estranha de que não tem a menor ideia do que fazer com o bebê uma vez que ele esteja bem alimentado, limpinho e descansado! Tudo bem, o básico de manter um recém-nascido vivo até que foi aprendido, mas o que fazer agora com aquele serzinho que fica com o olhar meio perdido e não demonstra ainda nenhum interesse em nossos esforços de cantar ou balançar brinquedos? E que, só para quebrar a monotonia, de vez em quando solta um choro bem sentido?

É certo que bebês pequenos interagem pouco, mas isso não quer dizer que brincar com eles não seja importante. Desde o primeiro dia em casa, seu filho vai estar ligado em tudo que acontece a seu redor, mesmo que não pareça. Conexões estão sendo feitas no cérebro dele e informações, decodificadas e categorizadas o tempo todo.

As brincadeiras servem para encaixar tudo isso como se fosse um quebra-cabeça e serão fundamentais para o desenvolvimento social, emocional, físico e cognitivo do seu filho à medida que ele crescer.

As interações têm também a vantagem de aproximar pais e filhos e de tornar os momentos que passam juntos mais prazerosos. Vale lembrar ainda: quanto mais ele ri, menos chora!

Outra coisa importante para ter em mente é que repetição é a chave do sucesso. Muitas brincadeiras não surtirão efeito algum da primeira vez que você tentar, porém, se insistir, o bebê vai acabar dando risada só de perceber que você pegou um determinado brinquedo.

O nível de atenção varia bastante, dependendo da idade da criança, do temperamento e até do humor do momento. Às vezes ele vai ficar envolvido em uma atividade por até 20 minutos, mas o mais comum é que a brincadeira precise mudar a cada cinco minutos, mais ou menos.

Você perceberá que ele está entretido se ficar virado para você, sorrindo, gargalhando ou dando aqueles gritinhos de alegria. Quando começar a se virar para o outro lado, chorar ou mostrar sinais de impaciência, é hora de algo novo.

Alguns bebês ficam excitados além da conta com mais facilidade, por isso se o seu começar a chorar durante a brincadeira, não se decepcione. Pense em atividades mais tranquilas, como contar histórias, ouvir música ou até um intervalinho para uma mamada ou uma volta de carrinho.

Saiba ainda que nem toda criança vai gostar de uma brincadeira só porque é apropriada para a sua idade. Não deixe que esse tipo de coisa suscite aqueles pensamentos "Nossa, meu filho não está tentando pegar o bloquinho como deveria, então deve ter algo errado com ele!". Provavelmente não há.

É muito comum que uma criança demore mais que as outras para alcançar um determinado marco de desenvolvimento e seja mais rápida em outro. Dito isso, é claro que, se você realmente suspeitar de algum atraso, confie nos seus instintos e não deixe de mencionar para o pediatra na próxima consulta.

Recém-nascido a 3 meses

Para muitos pais e mães de primeira viagem, um recém-nascido pode até parecer nada mais que uma máquina de fazer cocô e de chorar. No máximo, uma criaturinha que passa a maior parte do tempo deitada inerte. Então não tem jeito mesmo de se conectar a esse ser e até se divertir com ele?

Tem sim. A melhor estratégia para isso é aguçar os sentidos do seu filho: através do toque, da visão (lembrando que ele ainda não enxerga muito bem), do olfato e da audição. O paladar fica para um pouco mais tarde, quando a variedade de sabores entrar na vida dele.

Observação: Seja paciente e contenha suas expectativas, porque poderá levar um tempinho para o bebê responder a seus estímulos, se responder. O máximo que você pode fazer é continuar tentando ou esperar para que ele esteja um pouco mais acordado para querer brincar.

Dois pra lá, dois pra cá
Naquele finalzinho de tarde melancólico, em que ele invariavelmente abre o berreiro, sempre na mesma hora, como se fosse relógio, experimente colocar uma música bem gostosa (só não exagere nas batidas e no volume), segurá-lo nos seus braços e dançar juntinho pela casa.

Vá com calma e comece com movimentos mais suaves, não se esquecendo de apoiar o pescoço do neném e de não sacudi-lo. Quando seus braços cansarem, deite o bebê de modo que possa acompanhar você e mantenha os passos.

Movimentos exagerados e engraçados, como rebolar ou balançar braços para cima e para baixo, são especialmente cativantes para crianças pequenas.

Olha que legal!
A maior parte das brincadeiras desta fase consiste em mostrar coisas para o seu filho. Vale qualquer objeto da casa que não corte, queime ou possa ser engolido. Bebês adoram colheres, espátulas, tampas, embalagens de margarina ou xampu vazias e lavadas, almofadas aveludadas, caixinhas de presente e paninhos.

Tenha uma "caixa secreta" de itens interessantes por perto para, de repente, tirar alguma surpresa de lá como se fosse mágica. Segure o objeto a cerca de 30 centímetros de distância do bebê e encare-o com encantamento para mostrar como isso funciona para seu filho. "Nossa, olha que incrível como essa caixa abre e fecha!".

No que diz respeito a livros, não espere que uma criança tão pequena realmente entenda do que se tratam. Mas o ritmo da sua voz e a sua companhia, além de estímulos visuais, costumam ser apreciados pelos pequenininhos. Você vai saber se ele está gostando da atividade se ficar atento e quietinho enquanto você vira páginas e aponta para formas e ilustrações coloridas.

Os bebês não costumam prestar atenção por muito tempo e quando ficam um pouco mais velhos começam a pegar os livros da sua mão e fechá-los. Não estranhe, porque isso faz parte do desenvolvimento. O que conta para eles é a interação com você, não a história em si.

O que é isso em cima da minha cabeça?
Você logo vai perceber como dá para se divertir achando tesouros na sua própria casa, sem ter que sair por aí gastando dinheiro. Veja a seguir três ideias para começar:

• amarre ou cole fitas ou tecido em uma colher de pau e suavemente passe por cima e na frente do rosto do bebê.

• pegue um lenço mais sedoso e balance-o pelo ar, deixando-o pousar na cabeça do bebê.

• enrole um brinquedo pequeno em um daqueles elásticos mais molinhos e lance-o para baixo e de volta às suas mãos, como se fosse ioiô, falando "Boing! Boing!" toda vez que descer.

Observação: Nunca deixe uma criança sozinha com fitas e laços, porque eles podem facilmente ficar enrolados no pescoço ou ser colocados na boca.

Solte a voz
A sua voz é um susto? Não tem o menor problema, porque seu filho não sabe disso e tudo que sai da sua boca é música para os ouvidos dele.

Caso ainda não tenha feito isso, é hora de reaprender alguns clássicos do repertório infantil, como "Boi, boi, boi, boi da cara preta…", "Ciranda, cirandinha…", "Como pode um peixe vivo viver fora…", "A canoa virou…" e "A dona aranha subiu pela parede…". Se não conseguir se lembrar das letras, faça uma busca na Internet.

Procure fazer vozes diferentes, mudar o tom, cantar mais baixinho e, de repente, mais alto, incluir o nome do bebê na música. Acrescente objetos ao número musical, como um fantoche ou até uma meia colocada em cima da sua mão fechada.

Pode ser que a princípio tudo pareça meio bobo, mas, à medida que você perceber o quanto seu filho gosta de ouvir você cantar, isso passa. A verdade é: acostume-se a cantar, porque a música tende a ser parte essencial da infância e do aprendizado das crianças.

4 a 6 meses

Nesta idade, o bebê começa a ficar bem mais ativo, ao aprender a virar de um lado para o outro e a se sentar. Outra novidade é a habilidade de segurar, manipular e levar objetos à boca, algo que o ocupará por horas a fio e exigirá atenção redobrada da sua parte.

As crianças passam também a responder melhor às tentativas de entretê-las, soltando gritinhos de alegria e olhando os pais nos olhos.

Bolinhas de sabão
Elas são simplesmente irresistíveis, e agora a visão do seu filho já o permite acompanhá-las a uma maior distância. No meio de uma crise de choro, procure uma área externa e comece a assoprar as bolinhas só para ver o que acontece: as lágrimas param na hora. E se puder ir a um local onde crianças maiores estejam brincando, melhor ainda. Elas virão correndo para olhar as bolhas também e acabarão entretendo o bebê só com sua presença. Outra vantagem é que esse é um brinquedo fácil de transportar e barato.

Vou te pegar!
Não há criança no mundo que resista à ameaça de um monte de beijos, abraços e cócegas. É só dizer: "Júlia: estou vendo você sentadinha aí... Acho que vou aí te pegar e te encher de beijinhos. Vou te pegar! Vou te pegar! Te peguei!". Faça então o prometido e veja só que gargalhadas gostosas vai receber.

Você pode também ameaçar de "comer" pés, mãos e barriga, outro sucesso garantido. Quando seu filho for mais velho, modifique um pouco a brincadeira, acrescentando uma corrida de pega-pega pela casa (aliás, essa brincadeira é uma maravilha de fazer quando você está atrasada e ele "emperra" que não quer sair de jeito nenhum -- é só começar com um "Cuidado que eu vou te pegar…" em direção à porta).

Dedo mindinho, seu vizinho…
Pegue delicadamente cada dedinho do seu filho e vá dizendo o famoso "dedo mindinho, seu vizinho, pai de todos, fura-bolos e mata piolhos", terminando com seus dedos da mão escorregando para a barriga dele, em uma coceguinha gostosa.

Há também a versão para os dedos dos pés, começando pelo dedão: "Este porquinho foi ao mercado; este porquinho ficou em casa; este porquinho comeu carne assada; para este porquinho, não sobrou nada. E este porquinho aqui veio gritando ... (e aí é a hora de subir com seus dedos até a barriga, para fazer cócegas) até chegar em casa".

Esse tipo de brincadeira é muito útil na hora de colocar meias e sapatos ou de distrair a criança para trocar a fralda sem muito vira-vira.

De barriga para baixo
É bem possível que seu pediatra já esteja aconselhando a colocar o bebê de bruços no chão (em cima de uma toalha mais felpuda ou um edredom), mesmo se ele reclamar um pouco, já que a posição é mais cansativa.

Ajude-o a se divertir com isso deitando-se também no chão de barriga para baixo e fazendo um olho-no-olho. Depois, vire-o devagarzinho de um lado para o outro fazendo algum som engraçado (pode até ser um simples "Opa" a cada virada) para incrementar a atividade.

Bebê voador
Agora que a cabeça está mais firme, já dá para brincar de aviãozinho ou de foguete, fazendo o bebê "voar" na horizontal, deitado e bem apoiado entre seus braços (papais costumam ser craques nessa brincadeira). Uma variação é brincar de elevador: você segura o bebê no colo e sobe e desce em direção ao chão com ele, contando os andares ao mesmo tempo (a menos que esteja em excelente forma física, você não precisa se agachar até o chão!).

7 a 9 meses

Seu filho já é quase um especialista em se sentar e logo logo estará engatinhando por aí. Encha-o de elogios a cada conquista, mesmo após os inevitáveis tombos. "Lucas, olha só como você consegue sentar bonito!". Bebês adoram palmas como parte do elogio.

Outra coisa que faz cada vez melhor é passar objetos de uma mão para a outra e segurá-los. Além do mais, ele começa a entender que, se um brinquedo não está à vista, isso não quer dizer que sumiu para toda a eternidade. Aproveite para brincar bastante de esconder o rosto atrás das mãos perguntando "Onde está a mamãe?" e depois abri-las dizendo "Achou!".

Pega, segura e bate
Se ele tiver um só brinquedo na mão, vai tentar batê-lo na mesa sem parar. Se tiver dois, vai tentar bater um no outro, segurá-los contra a luz para ver o efeito, batê-los separadamente e depois junto na mesa, transferi-los de uma mão para a outra, enfim, uma infinidade de combinações.

Para ajudar, tenha sempre por perto itens que fazem sons interessantes, como embalagens plásticas vazias, colheres de metal, sinos e chocalhos.

No controle
Bebês adoram observar situações de causa e efeito, como quando percebem que, se apertam um botão, a luz se acende. É estimulante para eles, mas pode dar muito trabalho para você ter que aguentar o tempo todo a insistência de ser pego no colo mil vezes para acender e apagar luzes.

Para evitar conflito, tente oferecer um telefone de brinquedo a fim de saciar a vontade dele de controlar as coisas. Outra alternativa é deixar de propósito, em alguma gaveta ou armário mais baixo, itens seguros que possam ser "encontrados" e manipulados sem risco. Não deixe de verificar antes se não há mesmo nenhum pedaço de madeira ou outro acabamento se soltando que possa machucar o bebê.

Corrida de obstáculos
Se o seu filho estiver engatinhando, se arrastando de bumbum ou até, se for apressado, dando os primeiros passinhos, incremente a experiência com muitos obstáculos no meio do caminho para ele tirar da frente -- algo que é ótimo também para aprimorar as habilidades motoras da criança. Valem almofadas, revistas velhas e até pais cansados! Só não use animais domésticos, porque o bebê pode machucá-los sem querer.

Rola a bola
Crianças pequenas são apaixonadas por bolas e pelo jeito como elas se movimentam. Experimente só jogar uma bola bem grande para cima e deixá-la cair no chão como se não tivesse conseguido pegá-la a tempo.

Outra forma divertida de brincar com bolas é escolher uma de plástico molinho ou tecido e jogá-la na direção do bebê. Aos poucos, ele vai aprender a pegá-la e jogar de volta para você. Por enquanto, nada de chutes ou cestas.

10 a 12 meses

Seu bebê já não é mais aquela coisinha frágil de outros tempos e, a cada dia que passa, aprende novidades mais depressa e precisa passar mais tempo no chão, para explorar o mundo. Nesta fase, atividades que estimulem o desenvolvimento motor, como ficar de pé, empurrar e tentar subir, são importantíssimas.

Arruma e desarruma
Agora que a criança está descobrindo a conexão entre objetos do mundo, ela vai gostar de empilhar bloquinhos, colocar cubos em uma determinada ordem (que pode não fazer nenhum sentido para você) ou encher e esvaziar caixas com peças menores (fique sempre se olho para que não sejam pequenas demais e possam ir parar na boca).

Dê a seu filho uma caixa de sapato fácil de abrir e mostre como dá para colocar várias coisas lá dentro e tirar tudo depois. Em um dia mais quente, procure uma sombra gostosa e leve potes pequenos de plástico para ele encher e esvaziar com água.

Tudo por um brinquedo
Uma vez que seu filho já fique de pé, coloque-o em uma ponta do sofá e na outra um brinquedo daqueles bem queridos, para que tenha que chegar do outro lado para alcançá-lo. Talvez você tenha que mostrar como funciona essa brincadeira, deixando algo seu lá e se arrastando de joelhos para pegar. Aumente a distância quando perceber que ficou fácil demais, mas não comece com um percurso muito difícil, porque isso pode frustrá-lo, fazendo-o desistir.

Seu mestre mandou…
Faça um barulho estranho e olhe para o bebê para ver se ele imita você. Pode ser que sim ou pode ser que resolva fazer seu próprio som engraçado, e aí será a sua vez de imitar ou de criar de novo algo diferente.

E não se limite só a sons. Faça caretas ou movimentos e veja só o que acontece. Aproveite algum gesto inesperado do seu filho e o repita para mostrar como você sabe fazer como ele, o que o deixará superfeliz.

Hora do banho
Nenhuma criança desta idade se contenta mais em simplesmente sentar na banheira e ser lavada. Bebês mais velhos querem ficar de pé, jogar água para todos os lados, pegar seu cabelo, amassar o sabonete ou o recipiente de xampu.

O melhor jeito de não transformar a hora do banho em uma loucura para você é ter muitos brinquedos para distrair seu filho na água. E isso não quer dizer ter que sair para comprar. Com certeza na sua própria cozinha há uma série de potes e embalagens plásticas que podem servir perfeitamente para brincar, é só procurar e testar para ver o que dá certo.

Depois do banho, lave e enxágue bem os "brinquedos" e deixe-os secando no escorredor de louça.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Visão

Visão

Seu bebê enxerga desde que nasce, a menos que tenha algum problema de visão. Conforme vai crescendo, ele usa os olhos para absorver uma quantidade imensa de informação sobre o mundo que o cerca, o que por sua vez vai estimular o desenvolvimento do cérebro e colaborar para conquistas no âmbito físico, como sentar, rolar, engatinhar e andar.

Quando se desenvolve

Nos primeiros meses de vida, a visão do bebê vai se aprimorando, e em torno dos 6 a 8 meses de idade ele enxerga o mundo quase tão bem quanto um adulto.

Como se desenvolve

A visão da criança vai se desenvolvendo aos poucos, diferentemente da audição, que está plenamente amadurecida ao fim do primeiro mês. Quando o bebê nasce, a visão é meio embaçada, mas ele distingue luz, formas e movimento. O recém-nascido só enxerga bem mesmo a uma distância de entre 20 e 30 centímetros -- ideal para perceber com clareza o rosto da pessoa que o carrega no colo. O rosto da mãe, nessa fase, é a coisa mais interessante do mundo para o bebê; em seguida vêm imagens com bastante contraste, como um xadrez em preto e branco. Assim, capriche nos momentos de olho no olho.

A visão do seu bebê vai se tornando melhor com o tempo, e aos 8 meses ele enxerga praticamente tudo.

Um mês

Quando nasce, o bebê não sabe usar os olhos de forma concomitante, por isso fica "vesguinho" com frequência. Com 1 ou 2 meses, no entanto, ele já aprende a focalizar os dois olhos ao mesmo tempo e é capaz de acompanhar com o olhar um objeto em movimento (embora talvez já fizesse isso por curtos períodos desde o nascimento). Um simples chocalho passado diante do rosto dele já é o suficiente para hipnotizá-lo. Você também pode tentar com seu próprio rosto: olhe-o nos olhos e mexa seu rosto para um lado e para o outro. Os olhinhos dele provavelmente vão se fixar nos seus.

Dois meses

Os bebês enxergam as cores desde que nascem, mas têm dificuldade para distinguir tons parecidos, como vermelho e laranja. Por isso, muitas vezes preferem cores contrastantes ou o preto-e-branco. Entre 2 e 4 meses de idade, no entanto, as diferenças entre as cores vão ficando mais claras, e seu bebê começa a distinguir tons semelhantes. Com isso, deve começar a mostrar preferência por cores primárias e fortes, e por formatos e desenhos mais detalhados e complexos. Incentive o interesse mostrando ilustrações, fotos, livros e brinquedos de cores vivas. Durante os próximos meses, ele também vai aperfeiçoar a técnica de seguir objetos com o olhar.

Quatro meses

Nessa fase, o bebê começa a desenvolver a percepção de profundidade, que o ajuda a saber se alguma coisa está perto ou longe. Também passa a controlar melhor os braços, e assim o desenvolvimento visual acontece na hora certa para ajudá-lo a tentar pegar coisas tão intrigantes, como seu cabelo, seus brincos ou seus óculos, com muito mais precisão.

Cinco meses

Com essa idade, seu filho consegue detectar objetos pequenininhos e acompanha bem o movimento das coisas. Pode até ser capaz de reconhecer um objeto enxergando só uma parte dele -- a base para as brincadeiras de esconde-esconde que vocês farão nos meses seguintes. A maioria das crianças de 5 meses já aprendeu a distinguir entre cores básicas parecidas, e agora começa a observar as sutis diferenças entre os tons pastel.

Oito meses em diante

A visão do seu bebê -- que antes chegava no máximo aos 50 por cento de acuidade -- agora é quase igual à de um adulto em termos de clareza e percepção de profundidade. Ele ainda enxerga melhor de perto que de longe, mas com 8 meses já vê o suficiente para reconhecer pessoas que estejam do outro lado de uma sala. Com essa idade, os olhos da criança também normalmente estão próximos de sua cor definitiva, embora ainda possa haver mudanças sutis na cor da íris.

O que você pode fazer

Pergunte na maternidade ou ao pediatra nas primeiras consultas se os olhos do bebê foram examinados, para descartar doenças que acometem os recém-nascidos, como a catarata congênita e o retinoblastoma. O primeiro exame deve ser feito ainda na maternidade, pelos pediatras do berçário, que avaliam a retina com uma luz emitida por um aparelho especial.

Estudos mostram que os bebês preferem rostos humanos a qualquer outro tipo de desenho ou imagem, portanto mantenha seu rosto perto do dele (principalmente na fase de recém-nascido) para que ele observe bem seus traços faciais. Quando a criança tem cerca de 1 mês, qualquer objeto é suficiente para hipnotizá-la -- não é preciso se preocupar em comprar brinquedos especiais para isso. Muitas vezes, sua própria mão se mexendo serve para entretê-lo (e é um brinquedo impossível de perder). Coisas simples como papel-alumínio ou um pote colorido podem ser passados diante dos olhos dela, de um lado para o outro, para treinar a técnica de acompanhar o movimento. Depois, mude o sentido do movimento para de baixo para cima e vice-versa. A maioria dos bebês só consegue acompanhar o movimento vertical sem dificuldades com 4 ou 5 meses de idade.

Como o mencionado acima, incentive o interesse do bebê nas cores primárias e depois nos tons pastel, conforme ele vai ficando mais velho. Móbiles (pendurados fora do alcance dele), pôsteres de cores vivas e livros resistentes com ilustrações chamativas chamam bastante a atenção da criança.

Quando se preocupar

O pediatra costuma prestar atenção à visão do seu filho em cada consulta, desde o nascimento. A maioria das deficiências visuais pode ser corrigida se for detectada cedo; quanto mais velho fica seu bebê, mais difícil é solucionar eventuais problemas. É improvável que você consiga detectar sozinha coisas como miopia, hipermetropia e astigmatismo, mas fique de olho em dificuldades mais graves. Se seu filho não consegue fixar o olhar ou acompanhar um objeto (ou seu rosto) com os dois olhos aos 3 ou 4 meses de idade, fale com o médico. Bebês prematuros correm mais risco de ter determinados problemas visuais, como astigmatismo, miopia e estrabismo, por isso os pais e médicos devem dedicar atenção especial à visão deles. Fale com o pediatra se:

• Seu bebê tem dificuldade para movimentar um ou os dois olhos para todas as direções

• Seu bebê passa a maior parte do tempo "vesguinho"

• Um ou os dois olhos do bebê tendem a ficar olhando para fora

Marcos do desenvolvimento

Recém-nascido

Os músculos do pescoço do bebê são fracos quando ele nasce, portanto ele precisa de você para sustentar a cabeça, pelo menos no primeiro mês. Talvez seja a forma de a natureza garantir grandes períodos de interação cara a cara entre mãe e filho.

Quando pegar seu bebê no colo, olhe nos olhos dele. É uma sensação incrível, que vai colaborar para consolidar a ligação entre vocês dois e fazer com que o bebê se sinta seguro e amado.

De 1 a 2 meses

Ao final do primeiro mês de vida, o bebê consegue erguer um pouquinho a cabeça e olhar para os lados quando deitado de bruços. Por volta de 6 semanas, se for uma criança forte, vai conseguir levantar a cabeça mesmo deitada de barriga para cima.

Quando carregada de pé no colo, ela controla a cabeça sem muita firmeza, por períodos curtos. Também tem força suficiente para levantar a cabeça quando está sentada na cadeirinha do carro ou num bebê-conforto, mas ainda não dá para andar num carrinho muito sentado nem naquelas mochilas de levar o bebê nas costas ou na frente conhecidas como canguru. Para essas aventuras, é melhor esperar até que o bebê consiga sustentar a cabeça sem ajuda.

De 3 a 4 meses

Você vai notar um claro avanço no controle da cabeça nessa fase. A criança consegue erguer a cabeça até o ângulo de 45 graus quando deitada de bruços e mantê-la levantada com firmeza.

Uma boa brincadeira que ajuda a desenvolver os músculos do pescoço é fazer "abdominais". Deite o bebê de barriga para cima, segure as mãos dele e o levante devagar até ele sentar. Depois vá voltando até a posição deitada e o levante de novo.

Nessa idade, ele deve ser capaz de manter a cabeça alinhada ao resto do corpo enquanto vai subindo. Aos 4 meses, seu filho estará mais preparado para passear no carrinho com o encosto levantado, mas, se você não sentir firmeza na sustentação da cabeça e o chão for esburacado demais, causando muitos solavancos, ainda prefira uma posição mais reclinada.

De 5 a 6 meses

Aos 6 meses, o bebê consegue manter a cabeça levantada sem dificuldade, e a força para a frente quando brinca de "abdominais" ou de "serra, serra, serrador...".

O que vem pela frente

Quando seu bebê passa a controlar bem a cabeça, pode começar a tentar sentar, rolar e engatinhar. O controle da cabeça também é necessário para engolir alimentos sólidos e para usar a maioria dos modelos de cadeirão.

O que você pode fazer

Você não terá que fazer muita coisa para incentivar o desenvolvimento do controle da cabeça, mas é preciso tomar cuidado. Em especial nos primeiros meses, você vai precisar sustentar a cabeça e o pescoço do seu filho com a palma da sua mão sempre que o tirar do berço ou o carregar no colo.

De vez em quando, ponha o bebê de bruços para brincar. O esforço de levantar a cabeça e o peito para olhar em torno ou para enxergar os brinquedos em volta vai fortalecer os músculos do pescoço dele.

Entre 3 e 6 meses, dá para manter o bebê mais erguido, desde que com apoio para a cabeça e o pescoço. Para isso, você pode usar travesseiros na cama, segurar seu filho sentado no seu colo, com a cabeça encostada na sua barriga, usar o bebê conforto ou levantar um pouco o encosto do carrinho. Assegure-se sempre de que o bebê está em um lugar seguro, em que não há perigo de cair. Deixe o seu filho explorar vários ambientes diferentes, para que ele veja o mundo de vários ponto de vista.

Quando se preocupar

Se aos 3 meses o bebê parece ter dificuldade para erguer a cabeça, mesmo que só um pouquinho, mencione esse fato ao pediatra na próxima consulta. Os bebês desenvolvem cada habilidade em ritmos diferentes, algumas mais rápido que outras, e o controle da cabeça não é exceção. Bebês prematuros podem demorar mais que outras crianças da mesma idade a atingir certos marcos do desenvolvimento -- converse com seu médico se estiver preocupada.

Sete sinais de que seu filho ama você

1. Seu recém-nascido encara você olho no olho -- isso, na verdade, é um grande esforço para memorizar seu rosto. Ele ainda não entenda nada sobre o mundo, mas sabe que, por algum motivo, você é importante.

2. O bebê pensa em você mesmo quando não está na sua presença -- entre 8 meses e 1 ano, ele vai começar a fazer cara feia e procurar em volta quando você sair de perto (e dar risada na sua volta).

3. Seu filho faz cada birra de tirar do sério... -- esses momentos terríveis não indicam que ele parou de amar você, muito pelo contrário, são sinal de que ele tem enorme confiança nos pais para saber que, mesmo se comportando tão mal, continuará sendo amado.

4. Ele corre para os seus braços depois que se machuca ou quando está triste -- crianças pequenas podem não entender o significado da palavra amor, mas suas ações valem mil palavras.

5. Você recebe uma florzinha do jardim, um coração "pintado" por ele, uma pedra especial ou algum outro presente pensado por ele. Prepare uma pastinha ou caixa para guardar recordações desse tipo. Logo virarão desenhos e bilhetinhos mais elaborados.

6. Seu filho espera aprovação -- ele tenta ajudar com tarefas da casa e procura por situações em que possa impressionar os pais. "Olha o que eu fiz!" é a frase que mais mostra isso.

7. Quando cresce, ele conta segredos para você -- pode ser a primeira paixão escolar ou um momento em que passou muita vergonha. Você é o ombro amigo das horas boas ou difíceis, mesmo que aqueles abraços em público não sejam lá muito frequentes.

segunda-feira, 22 de outubro de 2012

Choro do bebê

"Quando o choro não é acalmado, o bebê permanece em desconforto psicológico e fisiológico."

"O bebê quando nasce leva de três a quatro meses para entender o que aconteceu. Como é que, de repente, ele está fora daquele lugar quentinho e confortável, onde morou por nove meses? A criança leva esse tempo para entender que a mãe não o abandonou só porque está há alguns metros de distância dela. O choro, a única forma de comunicação que o bebê possui nessa fase, é a solução de todos os seus problemas (fome, frio, dor). Ele só precisa chorar, e num passe de mágica tudo que necessita aparece. É assim que o recém-nascido percebe o mundo que o cerca. a mulher leva um tempo para lidar com isso, para entender que seu filho nasceu, durante algum tempo ainda sente falta da barriga e de estar grávida. ...
Com o bebê é a mesma coisa: ele ainda não sabe que nasceu e leva de 3 a 4 meses para começar a entender que toda vez que chora, a mãe vem de fora para atendê-lo. Sua fantasia inicial é de que ele mesmo "resolve" todos os seus problemas: cada vez que chora, a fome, o frio e a dor vão embora . "

" Chorar é "bom para os pulmões do bebê". Esta é uma das frases mais ridículas do folclore médico. Nos anos 70, pesquisas mostraram que bebês que foram deixados chorando sozinhos tiveram batimentos cardíacos muito elevados e níveis de oxigênio diminuídos no sangue. Quando tais bebês eram acalmados, seu sistema cárdio-vascular rapidamente retornava ao normal, mostrando quão rapidamente os bebês reconhecem seu bem-estar num nível fisiológico."

"Estudos tem provado que quanto mais colo os bebés tem, menos choram. As consequências a longo prazo de deixar crianças chorarem sem responder só agora estão a começar a ser entendidas. Um estudo descobriu que deixar um bebé chorar permanentemente altera o sistema nervoso por inundar o cérebro em desenvolvimento com hormonas de stress. Isto faz com que estes bebés sejam hiper sensíveis a futuros traumas e pode levar a incidentes de stress pós traumático e distúrbios de pânico na idade adulta. Bebés que choram menos nos primeiros meses choram menos no ano seguinte. Responder rapidamente ao seu bebé quando chora é um investimento – quanto menos chorar agora, mais pacifico será o ano que vem. Vale a pena!"

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

Cólicas

Oi gente... tudo bem?? Hoje o dia foi corrido, foi o dia que o Vini mais teve cólica... Que é de cortar o coração... Ele acordou já com cólica, lá pras 6hrs ai eu dei um pouco de mama pra ele e ele acordou as 8hrs... Depois dei mais um pouco e ele dormiu ate as 9h30... Depois ele ficou acordado, com muita cólica, chorava, espremia... Enfim, é triste demais.. Nada funciona, massagem com óleo, bicicletinha, luftal... Enfim, agora a noite ele até gritava... E eu não to comendo nada que possa dar cólica nele. Mas infelizmente ele tem do mesmo jeito, minha mãe comprou um remédio pra ele que eu não sei o nome ela vai chegar, mais tarde e trazer... Agora o Vinicius tá dormindo com o papai dele... Barriga com barriga. A unica coisa que adianta um pouco... É tão ruim ver ele chorar e não poder fazer nada... :(



Coisas que dão cólica: Refrigerantes em geral, feijão, couve, couve flor, chocolate, café, grãos em geral... Tomar bastante água faz bem...

segunda-feira, 15 de outubro de 2012

Cólicas, amamentação, peso...

Primeiramente Oi gente!! Quanto tempo não apareço por aqui... Vou começar com o peso... Como todo mundo sabe, o Vinicius nasceu com o peso baixo pra idade gestacional... Com 2,4kg e saiu do hospital com 2,280kg. Dia 10 de outubro, ele teve uma consulta e tava pesando 3,985kg e com 55cm. Ou seja, ele engordou 1,7kg e cresceu 9cm em 1 MÊS! A médica ficou toda boba!! E eu toda orgulhosa... Agora sobre amamentação, é a coisa mais maravilhosa do mundo, claro que depois das primeiras semanas...mas a minha preocupação é: Será que meu leite sustenta ele? Porque ele mama, mama e mama mas sempre quer mais... As vezes ele ate chora de fome, ai dou um complemento  que é o aptamil e ele dorme um bom tempo...Agora sobre as cólicas, ele não tem muito, mas quando tem é dificil ele chorar... Dou luftal pra ele e melhora um pouco... Aqui uma foto, de hoje  ele tinha acabado de acordar por causa da cólica....


quarta-feira, 3 de outubro de 2012

1 mes e alguns dias

Não tenho entrado tanto, pois tá tãoo corrido!!! Olha mas não tem coisa melhor... Vou contar como tá sendo... Ele tá dormindo super bem a noite, graças a Deus... Tem dia que dorme as 23h30 e acorda só as 06h00 da manhã.... Dia 10 ele tem consulta, vamos saber quanto ele tá pesando...Vou pedir exame, pra ver se ele tem refluxo, porque ele solta muuuito leite.. Mas também to meio em duvida, porque ele mama demais!!! Fica muito tempo no peito, e ainda depois tenho que dar complemento, porque senão ele não dorme direito!!! Mas fora isso tá perfeito, ele não dá um pingo de trabalho, as vezes ele tem cólica, mas é raro chorar, e as vezes ele fica com o intestino preso, mas logo logo já faz aquele mundo de cocô... Ser mãe é a melhor coisa do mundo. Ele é quietinho, e gosta de um colinho. Mas não tem coisa melhor... Eis abaixo a prova disso kkk




O melhor sorriso do mundo!!!

Ah e sobre a amamentação que eu disse que ia comentar aqui... Tá sendo tão gostoso dar mama pra ele, pena que tenho que complementar...Ele mama bastante então é raro eu sentir meu peito 'cheio'... Sobre as dores... No começo meu peito rachou feio que chegou a sangrar, mas meu marido comprou as conchas de amamentação, SUPER RECOMENDO!!! E meu peito começou a cicatrizar... Agora eu comecei a sentir uma dor no seio, não no bico, logo depois que ele mama... Não sei se é porque eu tenho MUITO leite, ou se tá empedrando, sei lá... Dia 08/10 tenho a consulta de 40 dias ai vou tirar todas essas duvidas... 


Por enquanto é isso, beijos gente!!